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Mota-Engil ganha 2% e puxa Lisboa para o verde. Jerónimo Martins comanda perdas

A Mota-Engil segue a somar 2,05%, puxando o principal índice português para terreno positivo. Já a Jerónimo Martins é a que mais pressiona, estando a cair 1,84% um dia depois de apresentar resultados.

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A bolsa de Lisboa arrancou a sessão no verde, com o índice de referência PSI a valorizar 0,07% para 5.936,58 pontos.

Das 15 cotadas que compõe o "benchmark" português, 11 começaram o dia em território positivo e quatro negoceiam no vermelho.

A Mota-Engil é a que mais puxa pelo PSI, estando a escalar 2,05% para 1,30 euros.

A construtora é acompanhada pela Galp que sobe 0,90% para 11,25 euros, numa altura em que o petróleo negociado no mercado internacional dás os últimos passos para registar a maior sequência de vitórias mensais desde 2018.

 

A empresa liderada por Andy Brown está ainda a ser impulsionada por uma subida de preço-alvo pela AlphaValue.

A casa de investimento reviu em alta o "target" da petrolífera para 12,2 euros, mais dez cêntimos face à nota de "research" anterior, apontando para um potencial de valorização de 9,4%.

 

No setor energético, o sentimento é misto, com a EDP Renováveis a crescer 0,87% para 23,07 euros, acompanhada da Greenvolt que valoriza 0,44% para 6,91 euros. Já a REN cai 0,51% para 2,91 euros, enquanto a EDP também negoceia no vermelho, a derrapar 0,18% para 4,47 euros.

 

Entre as papeleiras, a sessão arrancou pintada de verde, com a Navigator a crescer 0,67% para 3,89 euros, seguida da Altri que soma 0,64% para 6,28 euros e da Semapa que valoriza 0,61% para 13,22 euros.

 

Do lado das perdas, a Jerónimo Martins comanda a tabela, estando a cair 1,84% para 20,24 euros. Os investidores parecem não estar satisfeitos com os resultados do primeiro trimestre apresentados pela dona do Pingo Doce esta quinta-feira, depois da sessão.

 

A Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre com lucros líquidos de 88 milhões de euros, um aumento de 52,4% face a igual período do ano passado.

 

Quanto às perspetivas sobre este ano, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos refere que "prevalece uma envolvente de significativa incerteza associada aos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia e à evolução da pandemia de Covid-19", observando que, desde o início do conflito militar, não só "as pressões inflacionistas nos produtos alimentares, na energia e nos transportes, escalaram", como também se verificou um "aumento substancial da volatilidade das moedas da Europa de Leste".

 

Ainda no setor do retalho, a Sonae não acompanhou a queda da Jerónimo Martins, estando a somar 0,39% para 1,02 euros, depois de ontem ter anunciado que vai distribuir 102,2 milhões de euros em dividendos (0,0511 euros brutos por ação) a 16 de maio.

 

Durante a sessão desta sexta-feira, as atenções dos investidores vão ainda estar viradas para os títulos da Corticeira Amorim, que esta quinta-feira anunciou que irá distribuir 26,6 milhões de euros em dividendos (0,20 euros por ação) aos acionistas a 13 de maio. Há momentos, as ações da cotada somavam 0,81% para 9,90 euros.

(Notícia atualizada às 8:36)

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