Brasileiro desenvolvedor do Ethereum Classic é procurado pela justiça de Curitiba

Dono de possível pirâmide que lesou milhares de pessoas no Paraná.

O brasileiro suposto desenvolvedor da Ethereum Classic, Daniel Kaminski de Souza é procurado pela justiça de Curitiba. Segundo a denúncia, ele teria criado uma pirâmide financeira com criptomoedas.

Sua empresa era a “Blockchain IT Kriptons”, que atuava com sede em Curitiba, Paraná. Com sua representação, ela captou vários clientes no estado e em todo Brasil com promessas descabidas.

Quando as autoridades apuraram o caso, descobriram se tratar de uma pirâmide financeira que não devolveria o dinheiro de clientes, que já haviam começado a ter saques travados em 2019. Assim, a Polícia do Paraná cumpriu mandados de busca e apreensão contra os líderes, na chamada Operação Midas.

Seu maior líder, Daniel Kaminski, chegou a protocolar no STJ um pedido de habeas corpus, que ao ser apreciado pelo Ministro Nefi Cordeiro acabou sendo negado. Vale o destaque que ele se apresentava como desenvolvedor do Ethereum Classic, altcoin rival do Ethereum, mas sem provas de que essa relação existia.

Daniel Kaminski se apresentada como fundado da Ethereum Classic
Daniel Kaminski se apresentada como fundador da Ethereum Classic. LinkedIn

Desenvolvedor do Ethereum Classic é procurado pela Justiça de Curitiba e tem prazo para se apresentar

Após a finalização das investigações, o líder que não chegou a ser preso não devolveu investimentos para ex-clientes de sua empresa.

Dessa forma, processos judiciais continuam a chegar nos tribunais do estado, de investidores que ainda esperam reaver seu patrimônio. Em um caso recente a que o Livecoins obteve acesso, a autora acreditou ser possível obter rendimentos de 3% ao dia após ver conhecidos lucrando com a empresa.

Contudo, quando a empresa paralisou os saques, a desculpa dada aos clientes é que os valores teriam sido bloqueados na Argentina, e a instituição daquele país não liberava os saques.

“Há rumores que valores elevadíssimos saíram da conta bancária da Ré e foram e transferidos para Argentina, porém a empresa alega que os valores não estão sendo enviados de lá de forma a alegação que foram vítimas de possível fraude é duvidosa. Importante esclarecer que a Autora investiu TODAS suas reservas, iludida com a proposta da Ré porque outras pessoas conhecidas já haviam obtido altos rendimentos.”

A autora do processo então perdeu todas as suas reservas financeiras ao acreditar no esquema. Nessa ação, Daniel terá 15 dias para se manifestar em sua defesa, sob pena de revelia.

O Livecoins tentou contato com Daniel Kaminski, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria, o espaço segue aberto.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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