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Goldman Sachs dá férias ilimitadas aos gestores de topo

O programa de "férias flexíveis" do banco de investimento entrou em vigor a 1 de maio. A ideia é combater o burnout.

O Goldman Sachs foi, entre os gigantes de Wall Street, o que mais gastou para reter talento. Ao todo, a instituição desembolsou 18 mil milhões de dólares em 2021, um aumento de 30% face a 2020. Se não fossem estes custos, a despesa do banco teria diminuído 9%, em termos homólogos, de acordo com as contas da Bloomberg Intelligence.

Para este ano, o CFO do banco, Denis Coleman, garantiu durante a conferência com analistas 'que iremos continuar a criar um ambiente de trabalho competitivo', ainda que não espere 'um aumento dos custos operacionais sobre esta matéria, nos próximos tempos.
Brendan McDermid /Reuters
Negócios jng@negocios.pt 15 de Maio de 2022 às 20:07

O Goldman Sachs vai permitir que os seus sócios e diretores executivos tirem o tempo que desejarem para descansar. Isto nos termos de um novo programa de "férias flexíveis" que visa promover o descanso e recarregamento de ‘baterias’", reportou o The Telegraph, citando um memorando interno do banco.

 

Nesse memorando, o banco de investimento norte-americano dizia que, a partir de 1 de maio, deixaria de haver um limite ao número de dias de férias pagas para o seu staff sénior e que estes poderão "tirar o tempo quando precisarem, sem haver dias fixos de férias".

 

Esta medida visa contrariar os episódios de burnout no staff que normalmente faz semanas de trabalho de 100 horas.

 

O Goldman junta-se assim a uma onda de empresas que estão a tentar atrair novos funcionários e reter os que já têm.

 

Além disso, o banco de Wall Street pretende também introduzir, a partir do próximo ano, um subsídio de um mínimo de 15 dias de férias a todos os seus funcionários, com pelo menos uma semana consecutiva de férias por ano.

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