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Bolsa abre em alta impulsionada pelo BCP

A Altri lidera os ganhos com uma valorização de 3,08%. O petróleo está a negociar em baixa, com uma quebra de 0,50%, para os 111,48 euros.
20 Maio 2022, 07h20

A bolsa de Lisboa abriu em alta, com uma valorização de 0,84%, para os 5.954.34 pontos. O petróleo está a negociar em baixa, com uma quebra de 0,50%, para os 111.48 euros, enquanto que o crude está a desvalorizar para os 109,11 euros, uma descida de 0,71%.

A maior valorização no índice português PSI20 vai para a Altri, com uma subida de 3,08%, para os 5,53 euros, seguida pelo Banco Comercial Português que sobe 2,92%, para os 0,17 cêntimos, e a The Navigator, que valoriza 1,53%, para os 4,11 euros.

Em quebra está a Sonae, com uma descida de 0,20%, para um euro, e a REN que desvaloriza 0,52%, para os 2,86 euros.

A análise da XTB salienta que o índice português “continua a recuperar em alta e já recuperou mais de 5% desde que atingiu os mínimos deste ano, perto dos 5635.85 pts”.

A XTB diz ainda que o setor financeiro “volta a ser beneficiado” com a transição das políticas monetárias que visam aumentos sobre as taxas de juro. “Ontem, foram divulgadas as minutas da última reunião do BCE, onde mostraram que é cada vez mais provável o Banco Central Europeu anunciar o primeiro aumento das taxas já em julho”, reforça a empresa.

Nas bolsas europeias a tendência é de subida com o DAX (Alemanha) a subir 0,84%, o FTSE 100 (Reino Unido) cresce 1,32%, o CAC 40 (França) valoriza 0,51%, e o IBEX 35 (Espanha) sobe 0,91%.

Inflação acelera na Alemanha

A análise da XTB, para as praças europeias, salienta a inflação na Alemanha, em que se verificou uma “aceleração” no crescimento dos preços do produtor de 30,9% para 33,5%, em abril, face ao período homólogo.

Outro dado salientado pela XTB foi o das vendas a retalho no Reino Unido, que “acabou por ser uma surpresa positiva pois mostrou uma queda inferior das vendas a retalho, de 4,9%, face ao ano anterior, enquanto o mercado esperava uma queda homóloga de 7,1%. Em termos de variação mensal, as vendas a retalho do Reino Unido aumentaram 1,4% quando comparado com o mês anterior”.

Por divulgar estão dados sobre a economia polaca, mas de acordo com a XTB “não se espera que tenham grande impacto nos mercados”.

China impulsiona ganhos na bolsa

Já a BA&N refere que os ganhos que se estão a verificar nas bolsas, esta sexta-feira, estão a ser impulsionados por “notícias positivas” na China, contudo alerta que a recuperação “será insuficiente para impedir mais uma semana com saldo negativo nos índices globais de ações, evidenciando como o sentimento nos mercados permanece frágil”.

A BA&N acrescenta que os ganhos registados nas bolsas estão a ser motivados pela decisão dos bancos chineses em “reduzir a taxa de juro de referência para o crédito à habitação de uma forma mais agressiva do que o estimado”.

A análise do BA&N salienta ainda a revisão em baixa dos analistas relativamente à evolução do S&P500 (Estados Unidos. Ontem foi a vez do HSBC e do Deutsche Bank, embora ambos os bancos de investimento mantenham a nova meta para o índice acima da atual cotação. O JPMorgan Asset Management estima que o pior no mercado de obrigações já ficou para trás”, diz a BA&N.

Sobre o mercado de obrigações a BA&N diz que a negociação está a refletir um “maior apetite pelo risco”, com as yields dos títulos de dívida a retomarem “o movimento de alta” depois da correção das últimas sessões.

“Contudo, começa a ganhar forma a ideia de que as obrigações estão a atingir níveis atrativos depois da inédita desvalorização de dois dígitos desde o início do ano, sobretudo como cobertura de risco contra uma travagem forte da economia global e persistência da turbulência no mercado de ações”, refere a BA&N.

Atualizado às 09h10

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