Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Meo, Nos e Vodafone sobem ao pódio das reclamações reportadas à Deco Proteste

A maioria das queixas ao nível das comunicações eletrónicas prende-se com dificuldades na mudança de prestador de serviços e a problemas com a internet.

O leilão do 5G terminou a 27 de outubro. As primeiras licenças de direitos de utilização de frequência foram atribuídas a 26 de novembro.
IStockphoto
Diana do Mar dianamar@negocios.pt 28 de Junho de 2022 às 06:00
A Meo, a Nos e a Vodafone foram o principal alvo das queixas que chegaram à Deco Proteste desde o início do ano, embora as reclamações contra as três maiores operadoras de telecomunicações em Portugal pesem, em conjunto, menos de 7% do total. 

Em comunicado, enviado esta terça-feira às redações, a organização de defesa do consumidor indica que, ao todo, foram recebidas 144.452 queixas (contra mais de 135 mil em igual período do ano passado), com os setores das comunicações eletrónicas, bens de consumo e serviços financeiros a surgirem no topo da lista.

A Meo (com 4.193 reclamações), a Nos (3.450) e a Vodafone (1.792) tomaram os lugares do pódio das queixas reportadas pelos consumidores nos três canais da Deco Proteste disponibilizados para o efeito (telefone, email e plataforma reclamar).

De acordo com a Deco Proteste, as queixas que versam sobre o setor das comunicações eletrónicas dizem respeito, na sua maioria, a dificuldades na mudança de prestador de serviços e a problemas com a internet.

Já no caso dos bens de consumo, a grande fatia das reclamações tem que ver com a falta ou atraso na entrega de bens, com a Worten, a Fnac e a GTech a surgirem na dianteira. 

No que toca aos serviços financeiros, os consumidores relatam sobretudo questões relacionadas com comissões bancárias, transparência de produtos e contratos. No top 3 está a Caixa Geral de Depósitos, o Santander e o Novo Banco.


Comparando com o balanço de 2021 verifica-se uma mudança ao nível das empresas mais reclamadas,  já que a liderar o 'ranking' no ano passado esteve a TAP (que agora surge em quinto lugar, com 828 queixas), seguida dos CTT (que aparece em quarto, com 1.014) e da Medicare (que não consta agora do top 10).

"A retoma à normalidade é notada por este balanço semestral que aponta os setores comummente mais reclamados", assinala a responsável pelas relações institucionais da Deco Proteste, citada na mesma nota de imprensa.

"Após um período de confinamento, com limitações concretas para o setor do turismo, as queixas sobre as companhias aéreas estabilizaram", exemplifica Rita Rodrigues, indicando que a TAP mantém-se como a companhia mais visada na plataforma reclamar da Deco Proteste.

Uma plataforma através da qual a organização diz ter intermediado mais de 3.135 casos desde o início deste ano o e que, a seu ver, constitui "o meio mais eficaz na resolução das queixas dos consumidores", dado o "caráter público" das queixas.

"É aconselhável que os consumidores escolham expor as suas reclamações por escrito, uma vez que, segundo a nossa experiência, as reclamações quando tornadas públicas e expostas 'online', têm um maior impacto e taxa de resolução, daí que seja notada uma procura crescente pela Plataforma Reclamar, tendo em conta que a média de resolução do problema entre o consumidor e a entidade em questão se tem situado, em média, nos cinco dias após a publicação da ocorrência", realça a mesma responsável.
Ver comentários
Saber mais economia negócios e finanças consumo Nos Meo Vodafone Deco preços telecomunicações
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio