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Fim da guerra na Ucrânia faria disparar bolsas em 23%, afirma JP Morgan

Ao contrário do que têm defendido vários analistas, o banco de investimento norte-americano oferece uma perspetiva quase positiva para o segundo semestre do ano.

Ao que tudo indica, vamos registar um ano em que as principais economias se livraram de problemas e que se traduz no melhor período de crescimento de lucros desde 2011, tendência que deverá continuar em 2018. Reconhecemos que a expansão, neste momento, se encontra numa fase de bastante maturidade, mas a conjuntura em termos políticos e de inflação indica que o crescimento ainda nos poderá surpreender com a sua persistência, o que, na nossa opinião, justifica a manutenção de uma tendência pró-risco nas carteiras para o Ano Novo.
Reuters
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 29 de Junho de 2022 às 14:06

O fim da guerra na Ucrânia faria disparar as bolsas em 23%. A previsão é do JP Morgan que, ao contrário do que têm defendido vários analistas, oferece uma perspetiva quase positiva para o segundo semestre do ano, escreve o jornal espanhol Expansión.

Apesar das previsões do JP Morgan, economistas da Morgan Stanley acreditam que o quarto trimestre na zona euro será marcado por uma recessão moderada. A contribuir para este cenário, justificam, está a redução de energia proveniente da Rússia.

Num relatório divulgado esta quarta-feira, a que a Bloomberg teve acesso, os analistas apontam que a economia na zona euro vai contrair durante dois trimestres até retomar a linha de crescimento no segundo trimestre do próximo ano, 2023. Este crescimento é impulsionado por um aumento no investimento.

Os especialistas mudaram as suas previsões tendo em conta a probabilidade cada vez maior de uma diminuição do fluxo de gás natural vindo da Rússia para a Europa e os indicadores de confiança a deslizar, a par da elevada inflação.

Dados recolhidos pela JP Morgan, de 25 de maio a 10 de junho, envolvendo 1.500 empresários, revelam que apenas um em cada cinco empresários estão otimistas quanto ao futuro da economia dos Estados Unidos em 2023, sendo esta a taxa mais baixa em 12 anos. Há um ano, em 2021, esta percentagem era de 75%. Relativamente à economia mundial, apenas 9% dos empresários expressam otimismo. Apesar disto, grande parte dos inquiridos garantem manter confiança nas suas empresas. 

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