Imagem de painel do mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). — Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O índice caiu 0,32%, a 98.295 pontos. Veja mais cotações. Entre as maiores baixas do dia, Petrobras recuou quase 4%.
No dia anterior, o indicador recuou 0,35%, a 98.609 pontos. Com o resultado, passou a acumular queda de 5,93% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Na Europa, o índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 2,11% e marcou sua pior sessão em mais de duas semanas. Nos Estados Unidos, as bolsas retornaram do feriado do Dia da Independência com queda de Dow Jones, mas leve alta de S&P 500 e Nasdaq.
Os preços do barril de petróleo tombavam 10%, com o Brent cotado perto de US$ 101, o que respingou na queda da Petrobras.
A divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira, pode trazer mais pistas sobre o próximo passo da política monetária americana — uma alta de 0,50 ou de 0,75 pontos percentuais na taxa básica de juros.
Na sexta-feira, os dados de criação de empregos nos EUA também servirão como um termômetro importante do estágio atual do ciclo de crescimento da economia do país.
Na cena doméstica, o foco segue na tramitação da PEC (proposta de emenda à Constituição) que libera gastos a pouco mais de três meses das eleições. A PEC foi aprovada no Senado e agora depende do aval da Câmara dos Deputados. Se aprovada, seu impacto nos cofres públicos pode chegar a R$ 41,2 bilhões.
Apelidada de "PEC Kamikaze", ela reacendeu temores fiscais e de uma pressão ainda maior nos juros e inflação. Analistas apontam também que a proposta é uma forma jurídica de tentar burlar a lei eleitoral.
Padovani, sobre a PEC Eleitoral: ‘Vai cobrar um preço lá na frente; mais inflação e menos crescimento econômico’