[weglot_switcher]

Bolsa abre no ‘vermelho’. Euro e dólar atingem paridade

O petróleo está a ser negociado em quebra com o brent a cair 2,08% para os 104,87 dólares e o crude a descer 2,37% para os 101,62 dólares.
12 Julho 2022, 07h22

A bolsa de Lisboa abriu no ‘vermelho’, ao descer 0,33% para os 5,981.19 pontos.

A maior desvalorização vai para o Banco Comercial Português (BCP) que quebra 0,94% para os 0,1480 euros, seguida pela EDP Renováveis que desce 0,85% para os 24,54 euros, e a Altri que desvaloriza 0,72% para os 6,22 euros.

A escapar ao ‘vermelho’ estão a Galp Energia que sobe 0,20% para os 10,15 euros e a Jerónimo Martins que valoriza 0,10% para os 20,60 euros.

Depois de na passada segunda-feira a capitalização bolsista da Greenvolt ter atingido os mil milhões de euros, esta terça-feira a cotada sobe 0,36% para os 8,32 euros.

As principais praças europeias estão a desvalorizar com o DAX (Alemanha) a descer 0,92%, o FTSE 100 (Reino Unido) a cair 0,50%, o CAC 40 (França) a desvalorizar 0,76% e o IBEX 35 (Espanha) a quebrar 0,60%.

A research da BA&N diz que as bolsas “estão a acentuar a tendência negativa”, colocando um “ponto final” na toada de recuperação registada na semana passada, com os investidores “cada vez mais pessimistas” com a evolução da economia global.

“A preocupação incide sobretudo na Europa, devido aos receios de corte total dos fornecimentos de gás natural por parte da Rússia, que tornará inevitável uma recessão no continente europeu”, diz a BA&N.

A research da BA&N diz também que a sessão desta terça-feira “está a ser marcada por um movimento típico de aversão ao risco”.

O petróleo está a ser negociado em quebra com o brent a cair 2,08% para os 104,87 dólares e o crude a descer 2,37% para os 101,62 dólares.

O euro está a desvalorizar face ao dólar ao cair 0,29% para os 1,0011 euros, levando a que as duas moedas estejam em paridade.

A BA&N considera que a queda do euro representa “mais um fator de pressão” para o Banco Central Europeu (BCE), acrescentando que a queda do euro pressiona o BCE a adotar “uma política monetária mais agressiva” numa altura em que “crescem os receios com o corte de gás da Rússia, levando muitos economistas a agravar as probabilidades de recessão na região”.

Atualizado às 09h06

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.