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Iberdrola

Algeruz II. Nova central fotovoltaica em Setúbal pode abastecer mais de 11 mil casas

16 ago, 2022 - 12:39 • Lusa

A nova central é um dos sete projetos adjudicados à empresa Iberdrola num leilão de 2019, sendo a primeira do género instalada pelo grupo em Portugal.

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A Iberdrola colocou em funcionamento em Setúbal a central fotovoltaica Algeruz II, com capacidade para produzir energia limpa para abastecer mais de 11.000 casas, anunciou esta terça-feira a empresa.

A Algeruz II tem mais de 50.500 módulos fixos e monofásicos e uma capacidade instalada de 27,35 megawatt (MW), permitindo evitar a emissão de 13.400 toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera por ano, segundo a Iberdrola.

A estrutura, localizada no distrito de Setúbal, entrou em funcionamento na passada sexta-feira e é um dos sete projetos adjudicados à empresa num leilão de 2019, sendo a primeira do género instalada pelo grupo em Portugal, com um investimento de 17,8 milhões de euros.

No leilão de 2019, a Iberdrola foi a maior adjudicatária, em número de lotes, com um total de sete projetos fotovoltaicos, “três dos quais em construção e com previsão de início de operação comercial durante este ano”: as centrais fotovoltaicas em Conde – Palmela - (13,51 MW), Alcochete I (32,89 MW) e Alcochete II (12,72 MW), também localizadas no distrito de Setúbal.

“Além disso, os projetos Montechoro I (11,57 MW), Montechoro II (24,95 MW) e Carregado (64,1 MW), adjudicados no mesmo leilão, estão em processo de obtenção da licença de construção e estão previstos para 2023, altura em que a capacidade fotovoltaica da Iberdrola em Portugal totalizará 187 MW”, acrescentou.

A Iberdrola lançou um plano de investimento de 150 mil milhões de euros durante a próxima década, dos quais 75 mil milhões de euros até 2025, com o objetivo de acelerar a transição energética, reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e combater os efeitos das alterações climáticas.

A empresa tem 92 MW de energia eólica em funcionamento, além das centrais hidroelétricas de Daivões (central convencional) e Gouvães (central de bombagem), no rio Tâmega, junto às quais está prevista a construção de um grande parque eólico com uma capacidade total prevista de 400 MW.

“Isto permitirá aos utilizadores consumir energia eólica durante períodos de pico de procura e utilizar o excedente para alimentar o sistema de bombeamento, ajudando a melhorar a eficiência do sistema e a garantir o fornecimento de eletricidade”, explicou.

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