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Iberdrola colocou em funcionamento central fotovoltaica em Setúbal

O projeto, que é um dos sete adjudicados à empresa num leilão de 2019, é a primeira do género instalada pelo grupo em Portugal e teve um investimento de 17,8 milhões de euros. 
16 Agosto 2022, 12h24

A Iberdrola colocou em funcionamento, na cidade de Setúbal, a central fotovoltaica Algeruz II, com capacidade para produzir energia para mais de 11 mil casas e “evitar a emissão de 13.400 toneladas de CO2 para a atmosfera por ano”, anunciou a empresa em comunicado.

A Algeruz II, operacional desde sexta-feira, tem mais de 50.500 módulos fixos e monofásicos e uma capacidade instalada de 27,35 megawatt (MW).

O projeto, que é um dos sete adjudicados à empresa num leilão de 2019, é a primeira do género instalada pelo grupo em Portugal e teve um investimento de 17,8 milhões de euros.

A estrutura “gerou mais de 200 postos de trabalho durante os períodos de pico de construção, todos eles preenchidos por colaboradores locais”, refere a nota.

A Iberdrola tem, então, um total de 7 projetos fotovoltaicos no país, três dos quais em construção e com previsão de
início de operação comercial durante este ano — Conde (13,51 MW), Alcochete I (32,89 MW) e Alcochete II (12,72 MW), também localizadas no distrito de Setúbal. “Os projetos Alcochete I e II terão tecnologia bifacial, que maximiza a produção de energia e reduz o custo médio da eletricidade em 16%”, indica.

Ademais, os projetos Montechoro I (11,57 MW), Montechoro II (24,95 MW) e Carregado (64,1 MW) estão em processo de obtenção da licença de construção e estão previstos para 2023, altura em que a capacidade fotovoltaica da Iberdrola em Portugal totalizará 187 MW.

“A Iberdrola tem liderado a transição energética durante duas décadas, atuando como uma força motriz fundamental na transformação do tecido industrial e na recuperação verde da economia e do emprego. Para o efeito, a empresa lançou um plano histórico de investimento de 150 mil milhões de euros durante a próxima década – 75 mil milhões de euros até 2025 – através do qual pretende triplicar a capacidade renovável, duplicar os ativos da rede e comprometer-se com um consumo limpo e sustentável”, destaca.

A empresa tem 92 MW de energia eólica em funcionamento para além das centrais hidroelétricas de Daivões (central convencional) e Gouvães (central de bombagem), no rio Tâmega, junto às quais está prevista a construção de um grande parque eólico com uma capacidade total prevista de 400 MW, “ligado à gigabateria, que transformará o complexo numa central de geração híbrida”.

“Isto permitirá aos utilizadores consumir energia eólica durante períodos de pico de procura e utilizar o excedente para alimentar o sistema de bombeamento, ajudando a melhorar a eficiência do sistema e a garantir o fornecimento de eletricidade”, explica.

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