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EDP emite 500 milhões de dólares em dívida verde a cinco anos. Paga cupão de 6,3%

A energética liderada por Miguel Stilwell d'Andrade esteve esta segunda-feira no mercado para uma nova colocação de obrigações verdes.

O CEO da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, apresentou a nova imagem do Grupo na Central Tejo, onde se produzia energia no início do século XX.
Paulo Alexandre Coelho
A EDP voltou ao mercado de dívida verde. A energética liderada por Miguel Stilwell d'Andrade colocou esta segunda-feira 500 milhões de  dólares (510 milhões de euros) em obrigações a cinco anos. O cupão é de 6,3% 

Estes títulos vencem em outubro de 2027, refere o comunicado divulgado junto da CMVM nesta segunda-feira à noite.

As obrigações serão emitidas ao abrigo do programa de emissão de títulos de dívida "Programme for the Issuance of Debt Instruments (MTN)" da EDP e EDP Finance BV e será solicitada a admissão à negociação na Euronext Dublin, refere o documento.

 

Esta emissão destina-se ao financiamento ou refinanciamento, no todo ou em parte, do portfólio de projetos "Green" elegíveis da EDP, que consiste em projetos renováveis tal como definido no "Green Finance Framework" da EDP, disponível no website da empresa.

 

Nesta transação atuaram como "joint-bookrunners" o BBVA Securities Inc., BofA Securities, Inc., Credit Agricole Securities (USA) Inc., Deutsche Bank Securities Inc., Goldman Sachs Bank Europe SE, Mediobanca – Banca di Credito Finanziario S.p.A., Morgan Stanley & Co. LLC, Santander Investment Securities Inc., SMBC Nikko Securities America, Inc. e Société Générale.


Esta é a segunda colocação de dívida verde que a EDP faz este ano. Em março, a energética já tinha colocado 1,25 mil milhões de euros em obrigações a sete anos e meio com uma taxa de juro próxima de 1,897%. O objetivo era, igualmente, financiar projetos "green" elegíveis do grupo.

A EDP tem vindo a apostar no mercado verde ao longo dos últimos anos para financiar a expansão do negócio de renováveis. No plano estratégico até 2025 traçou como objetivo chegar a 50% de financiamento sustentável, mas a meta deverá ser alcançada mais cedo.

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