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Casinos: Governo deixa espanhola Bidluck fora de jogo e vai renovar com Estoril-Sol

A espanhola Bidluck foi excluída do concurso para a concessão da zona de jogo do Estoril, que engloba os casinos do Estoril e de Lisboa. A Estoril-Sol, que atualmente explora os dois casinos, fica sozinha na corrida.

“Prevê-se uma recuperação muito difícil, sem expectativas de, no final de 2022, virmos a igualar 2019, mesmo nominalmente”, admite a APC.
Bobby Yip/Reuters
O júri do concurso público para a concessão da zona de jogo do Estoril, que inclui os casinos do Estoril e de Lisboa, pretende excluir a proposta da espanhola Bidluck, deixando a Estoril-Sol, que atualmente explora os casinos, sozinha na corrida à concessão, informa esta quarta-feira a Estoril-Sol em comunicado à CMVM.

A Estoril-Sol indica que foi notificada hoje pelo júri do relatório preliminar de análise das propostas apresentadas. 

O documento defende a exclusão da proposta apresentada pela Bidluck e propõe a admissão e
consequente adjudicação da proposta apresentada pela Estoril Sol.

A Bidluck apresentou uma proposta financeiramente largamente superior à da Estoril-Sol. No entanto, foram surgindo questões quanto à capacidade financeira e a própria idoneidade da sociedade espanhola e dos seus representantes.

A Bidluck, que funciona como sucursal, com sede em Leiria, de uma empresa espanhola com histórico enigmático, propunha pagar mais de 86 milhões de euros anuais ao Estado, um valor cerca de 20 milhões acima da proposta da Estori-Sol.

A nova candidata tem como administrador único, Jorge Galvão Miguel, que, segundo o Público, juntamente com Juan Jesus Hernandez Gutierres, outro gestor ligado à empresa, estão a ser julgados no tribunal de Viseu por um crime de exploração ilícita de jogo e um crime de material de jogo.
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