Itaúsa (ITSA4) tem lucro recorrente de R$ 3,533 bi no terceiro trimestre, alta de 32,9% na base anual

Os ativos totais somaram R$ 82,627 bilhões entre julho e setembro de 2022, um avanço de 16,9% sobre a mesma etapa de 2021.

Felipe Moreira

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A holding Itaúsa (ITSA4) apresentou lucro líquido recorrente de R$ 3,553 bilhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), montante 32,9% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2021, informou a companhia nesta manhã de sexta-feira (11).

O lucro líquido totalizou R$ 3,555 bilhões no 3T22, incremento de 51% em relação aos R$ 2,361 bilhões apurados no mesmo período do ano anterior, em “função do melhor resultado proveniente das empresas investidas (Itaú Unibanco e NTS, principalmente), bem como do ganho de capital com a alienação de ações da XP Inc. realizada em julho”, diz o documento publicado nesta manhã.

Em termos de rentabilidade, a empresa viu o retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente subir de 17,3% no 3T21 para 20,5% no 3T22, alta de 3,2 pontos percentuais.

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O resultado financeiro atingiu R$ 165 milhões negativos no 3T22, ante R$ 73 milhões negativos no 3T21.

Os ativos totais somaram R$ 82,627 bilhões entre julho e setembro de 2022, um avanço de 16,9% sobre a mesma etapa de 2021.

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Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 5,812 bilhões, um crescimento de 44,4% na comparação com a mesma etapa de 2021.

Desempenho operacional das investidas

“O Itaú Unibanco demonstrou novamente a força de suas operações, alcançando sólido crescimento de lucro, impulsionado pelo consistente avanço da carteira de crédito e melhor margem financeira, compensados parcialmente por maiores despesas com provisões para perdas esperadas com operações de crédito, resultado da gestão prudente de riscos do banco”, afirmou a empresa.

A Alpargatas (bens de consumo) e a Dexco (materiais para construção civil) foram mais uma vez impactadas por pressões inflacionárias de custos e desaceleração da demanda, mitigados pela posição de liderança dessas companhias nos seus mercados de atuação, que permitiu a implementação de suas políticas comerciais, refletindo em resultados satisfatórios diante do ambiente desafiador.

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Tanto a Copa Energia (distribuição de GLP) quanto a NTS (transporte de gás natural) apresentaram crescimento das receitas e do lucro, principalmente em decorrência de implementação da estratégia comercial.

A Aegea (saneamento) também apresentou ganhos operacionais e sucesso na implementação de programas de redução da inadimplência, além da expansão do fornecimento de saneamento para novas residências.

Por fim, a CCR (infraestrutura e mobilidade) teve seu resultado reconhecido pela Itaúsa a partir de setembro, e os resultados da XP Inc. (serviços financeiros), bem como o ganho de capital decorrente do desinvestimento na companhia realizado pela holding, também contribuíram positivamente para o resultado da Itaúsa.