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Vodafone Portugal fatura mais 6,2% no primeiro semestre fiscal

A empresa liderada por Mário Vaz obteve receitas de 612 milhões de euros entre abril e setembro. A operadora aumento o número de clientes de TV em 53 mil face a setembro de 2021.

Sérgio Lemos
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 15 de Novembro de 2022 às 08:00

A Vodafone Portugal faturou 612 milhões de euros no seu primeiro semestre fiscal - de abril a setembro -, o que traduz um crescimento homólogo de 6,1%, informou esta terça-feira a operadora liderada por Mário Vaz.

As receitas de serviço somaram 561 milhões de euros, mais 6,2% do que um ano antes.

A empresa assinala, contudo, que "os desafios impostos pelo atual contexto socioeconómico tenham já impactado os indicadores deste exercício, em particular no último trimestre".

No trimestre de julho a setembro as receitas cresceram 6%, para 313 milhões de euros, enquanto as receitas de serviço subiram 5,7%, para 286 milhões de euros.

A Vodafone Portugal registava 4,775 milhões de clientes móveis, mais 1,9% do que um ano antes. No serviço fixo, os clientes de banda larga ascenderam a 905 mil, mais 58 mil, ou 6,8% do que um ano antes. E a base de clientes de TV atingiu os 833 mil, uma subida de 6,8%.

A empresa destaca ainda que a rede FTTH (fibra ótica) de última geração já abrangia 4,3 milhões de lares e empresas no final de setembro, o que traduz um aumento de 6% face ao período homólogo, sendo que estas ligações são quer através de rede própria quer de parcerias estratégicas.

A operadora nota ainda que "nos dois meses do pico do verão, julho e agosto, o tráfego de dados na rede móvel da Vodafone duplicou (+102%), quando comparado com o mesmo período de 2019, antes do início da pandemia".

"Os resultados alcançados no período em análise ocorreram num contextode expressiva inflação, em particular no segundo trimestre, a mais alta na nossa história de 30 anos celebrados a 18 de outubro. No setor das telecomunicações este impacto agrava-se, em particular pelos custos os combustíveis e de energia - de que somos grandes consumidores em resultado da sua essencialidade para a operação das nossas redes -, bem como pelos distúrbios das cadeias logísticas e consequente aumento de preços e prazos de entrega dos equipamentos necessários à operação", assinala Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, citado no comunicado.

"Para a Vodafone, esta conjuntura tem um impacto acrescido num momento em que estamos a desenvolver múltiplos planos de modernização da nossa rede (móvel e fixa), para levar ao maior número de utilizadores as potencialidades de uma infraestrutura ainda mais rápida e fiável", acrescenta.

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